
Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, explicou à Folha de S.Paulo que a primeira versão do PNBL foi lançada quando a penetração da web rápida era muito baixa. Agora, a ideia é incluir novas tecnologias e aumentar as velocidades mínimas contratadas.
Parte dessas mudanças começa ainda em 2012, com a publicação do decreto com um regime tributário que desonera a infraestrutura de expansão da rede - até 2016, o governo deixará de arrecadar R$ 7 bilhões, segundo a Folha.
O próximo passo será a publicação da portaria que informará quais equipamentos entrarão nesse benefício, e é aí que entram os "smart grids" - aparelhos que medem a energia e permitem o corte da rede e a oferta de banda larga.
A ideia pega carona numa determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica segundo a qual, até 2014, as companhias do setor devem oferecer os novos medidores de energia - serão trocados 69,9 milhões de aparelhos, tirando os equipamentos de iluminação pública.
O smart grind entraria em lugares que carecem de banda larga mas possuem rede elétrica, diz a Folha. "Há lugares em que podemos fazer [a conexão] com rapidez e muito mais barato se for através de medidor. Na av. Paulista, onde todo mundo tem internet, o medidor não precisa ser uma ferramenta", informou Bernardo.
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